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This machine kills fascists

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Woody Guthrie com seu violão rotulado como "This machine kills fascists"

"This machine kills fascists" (Esta máquina mata fascistas, em português) é uma mensagem que Woody Guthrie colocou em seu violão no início dos anos 40,[1] que inspirou muitos artistas subsequentes.

Logo após se mudar para um pequeno apartamento em Manhattan, Guthrie escreveu a música de guerra "Talking Hitler's Head Off Blues". Tal informação foi publicada no jornal Daily Worker: "Em um ataque de patriotismo e fé no impacto da música, ele pintou em seu violão ESTA MÁQUINA MATA FASCISTAS".[2]

A postura de Guthrie contra o fascismo

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Na oposição de Guthrie ao fascismo, ele conceituou a ideologia "como uma forma de exploração econômica semelhante à escravidão", denunciando diretamente os fascistas - particularmente seus líderes - como um grupo de gângsteres que pretendiam "roubar o mundo".[3] Isso lembrou uma estratégia de protesto que ele havia usado "durante a Grande Depressão, quando a desigualdade social, política e econômica foi gerada por uma pequena elite rica".[3] Durante essa época, Guthrie havia "romantizado atos de foras da lei como Jesse James, Pretty Boy Floyd, Jane Calamidade ou a Quadrilha dos Dalton, tanto como atos legítimos de responsabilidade social quanto como "expressão máxima de protesto", transformando o fora da lei em um partidário arquetípico na luta contra aqueles que foram responsabilizados pelo agravamento das condições sociais e econômicas".[3]

Nisso, Guthrie considerou aqueles que se opunham aos regimes fascistas não como meros foras da lei em um Estado fascista, mas como heróis que se levantavam "em tempos de turbulência econômica e desintegração social" para combater "um empreendimento criminoso altamente ilegítimo destinado a explorar o povo comum".[3] Guthrie retratou esses personagens como algo maior do que meramente "bandidos burros", enquanto seu lirismo também "externalizou o elemento desumano do fascismo, descrevendo seus representantes como animais que eram geralmente considerados em muito baixa estima e associados a uma série de traços de mau caráter."[3] Por exemplo, ele falou sobre a "Cobra Nazista" que deve ser combatida em sua música, "Talking Hitler's Head Off Blues".[3] Guthrie declararia "tudo que é humano é anti-Hitler" e em sua música "You Better Get Ready", ele tem a figura de Satanás declarando que "O Velho Inferno não é o mesmo — Comparado a Hitler, inferno, eu sou inofensivo!".[3] Guthrie viu a batalha contra o fascismo como a derradeira batalha do bem contra o mal. Em uma carta para "Railroad Pete", ele afirmou que "fascismo e liberdade são os únicos dois lados lutando... [esta foi a guerra] que o mundo estava esperando há vinte e cinco milhões de anos... [que acertaria] as contas de uma vez por todas".[3]

Guthrie glorifica a morte de fascistas homenageando a franco-atiradora soviética Lyudmila Pavlichenko em sua canção de 1942, "Miss Pavlichenko", que inclui frases como "O mundo inteiro a amará por muito tempo; Por mais de trezentos nazis que caíram por sua arma". Em "All You Fascists", Woody declara que "O ódio racial não pode nos parar" e que "Todos fascistas são destinados a perder".[3]

Referências

  • Weir, Robert (2007). Class in America [Three Volumes]: An Encyclopedia (em inglês). [S.l.]: Greenwood Publishing Group 
  • Neimark, Anne E. (2002). There Ain't Nobody That Can Sing Like Me: The Life of Woody Guthrie (em inglês). [S.l.]: Atheneurn Books 
  • Partington, John S. (2011). The Life, Music and Thought of Woody Guthrie: A Critical Appraisal (em inglês). [S.l.]: Ashgate Publishing Ltds